O destino a Deus pertence
O tempo vai passando, a maturidade vem chegando e vamos entendendo tudo que se passa em torno de nós. O governo central está entrando numa fase negativa. A popularidade do presidente está caindo, os impostos estão subindo, as verbas para a saúde, segurança e educação diminuindo a olhos vistos. Os desentendimentos entre o Legislativo e o Executivo crescem a cada dia.
Lembramo-nos da volta do Lula, após ter sido preso, solto e novamente eleito presidente da República. Retornava para salvar o Brasil. Agora está velho, doente, falando demais, com palavreado chulo e meio perdido. Ele não mudou, envelheceu mal.
O Brasil a cada dia fica mais complicado. O ministro da Fazenda nervoso, sem rumo, observa o Congresso aprovar o aumento do número de deputados e senadores, isto é, criando mais despesas. O Executivo quer aumentar os impostos. O Legislativo exige corte nos gastos de Lula, mas quer elevar os seus. Não dá para entender: o Lula voltou para salvar o Brasil, mas navega sem direção afundando o barco.
O Bolsonaro deixou o poder, entrou numa roda viva de sofrimentos, pode ser preso a qualquer momento, está muito doente.
Militares de altas patentes que estavam na cúpula do governo anterior estão sendo julgados, submetidos a audiências constrangedoras, praticamente desmoralizados.
De 2023 até hoje, o país mudou. E como! Enquanto o povo vai ficando insatisfeito com o desempenho do atual presidente, a turma do Bolsonaro sofre nas mãos da Justiça. O destino da nação é imprevisível.
Em Alagoas, os políticos se preparam para 2026, ano das próximas eleições. Grupos se formam para todos os lados. Alguns candidatos pulam para outros partidos. O governo do Estado, apesar de intensa publicidade, vai caminhando devagar. Paga em dia o funcionalismo, concede reajustes ínfimos e conduz suas ações ao sabor do vento.
Se fizermos uma comparação entre Renan Filho e Paulo Dantas, o primeiro foi melhor e quer voltar. Com a palavra o povo das Alagoas.
Os três Poderes do Estado são bem unidos. Um depende do outro e os pobres servidores estão nas mãos desses poderosos. A Assembleia vota os projetos de interesse do Executivo e do Judiciário. O governo estadual realiza o aprovado e se houver dúvida, entra o Judiciário para dirimir. Nada mudou.
Os sindicatos, voz dos trabalhadores, estão perdendo as forças! Acabaram com o Imposto Sindical. Só a Justiça resolve os problemas das classes. Com o escândalo do INSS houve o envolvimento de algumas entidades e os descontos foram suspensos em sua maioria. Ser dirigente de sindicato não está sendo fácil! Administrativamente, pouco ou nada é resolvido.
Concurso público virou vestibular bem difícil. As pessoas fazem cursinho, estudam durante anos e nem sempre conseguem trabalhar. Luta ingrata!
Nas Assembleias Legislativas do Brasil todo existe um fato interessante: o quadro de funcionários ativos está encolhendo. Os comissionados crescem assustadoramente. Dentro de pouco tempo não haverá mais ativos. A vantagem de ser comissionado inexiste, ou seja, ele depende do chefe e não tem estabilidade. Pode até ganhar mais do que o ativo, mas será demitido pelo patrão a qualquer momento.
Estamos em 2025: o Brasil ferve com notícias estarrecedoras. O governo federal perde a popularidade dentro e fora do país e se desentende com o Congresso. A turma do Bolsonaro é ameaçada pela Justiça, senadores e deputados federais disputam as emendas. Os políticos só pensam nas próximas eleições e no próprio bolso. A Justiça continua lenta. O povo sobrevive através de programas sociais, em processo de redução.
Tudo isso me faz lembrar meu velho pai: “Tenha calma, o destino a Deus pertence”.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA